ATA DA DÉCIMA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM 13-12-2006.

 


Aos treze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e seis, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dez horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Cassiá Carpes, Clênia Maranhão, Ervino Besson, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Maristela Meneghetti, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Raul Carrion e Sebastião Melo. Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Alceu Brasinha, Almerindo Filho, Carlos Comassetto, Claudio Sebenelo, Dr. Raul, Elias Vidal, Ibsen Pinheiro, José Ismael Heinen, Manuela d'Ávila, Margarete Moraes, Maria Celeste, Mario Fraga, Mônica Leal, Paulo Odone, Professor Garcia, Sofia Cavedon e Valdir Caetano. À MESA, foram encaminhados: pela Mesa Diretora, o Projeto de Resolução nº 098/06 (Processo nº 5726/06); pelo Vereador Luiz Braz, o Projeto de Lei do Legislativo nº 199/06 (Processo nº 4608/06). Do EXPEDIENTE, constaram: Ofícios nos 0426/06, do Senhor Valdemir Colla, Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal – CEF –; 3327/06, do Senhor Paulo César Hack, Gerente de Desenvolvimento Urbano da CEF. Na ocasião, constatada a existência de quórum deliberativo, foram aprovadas as Atas da Octogésima Nona, Nonagésima, Nonagésima Primeira, Nonagésima Segunda, Nonagésima Terceira, Nonagésima Quarta e Nonagésima Quinta Sessões Ordinárias. Em PAUTA, discussão Preliminar, estiveram, em 1ª Sessão, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 031/06, discutido pelos Vereadores Adeli Sell e João Antonio Dib, o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 014/06, discutido pelo Vereador João Antonio Dib, os Projetos de Lei do Legislativo nos 228, 230, 231 e 232/06, discutidos pelo Vereador João Antonio Dib, e 194/06, discutido pela Vereadora Maria Celeste, o Projeto de Lei do Executivo nº 053/06, discutido pelo Vereador João Antonio Dib. A seguir, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento verbal formulado pelo Vereador Luiz Braz, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia, conforme deliberado pelo Colégio de Líderes. Em Votação, foi aprovada a Redação Final do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 002/06. Após, em face de manifestações dos Vereadores Mario Fraga e Nereu D'Avila, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da tramitação do Projeto de Lei do Legislativo nº 163/05, o qual aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 018/05, com ressalva da Emenda a ele aposta, após ser discutido pelos Vereadores Raul Carrion, João Antonio Dib, Luiz Braz, Adeli Sell, Ervino Besson e Carlos Comassetto. Foi aprovada a Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 018/05. A seguir, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 010/06, por vinte e quatro votos SIM, em votação nominal solicitada pelo Vereador Luiz Braz, tendo votado os Vereadores Adeli Sell, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos Comassetto, Clênia Maranhão, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Ibsen Pinheiro, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Manuela d'Ávila, Margarete Moraes, Mario Fraga, Maristela Meneghetti, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Professor Garcia, Raul Carrion, Sofia Cavedon e Valdir Caetano. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 037/06, por vinte e dois votos SIM, em votação nominal solicitada pelo Vereador Luiz Braz, tendo votado os Vereadores Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos Comassetto, Clênia Maranhão, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Ibsen Pinheiro, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Manuela d'Ávila, Mario Fraga, Maristela Meneghetti, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Paulo Odone, Raul Carrion, Sofia Cavedon e Valdir Caetano. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 082/02, com ressalva das Emendas a ele apostas, após ser discutido pelos Vereadores Sofia Cavedon, Neuza Canabarro, Adeli Sell, José Ismael Heinen, Manuela d'Ávila e Elói Guimarães. Foram aprovadas as Emendas nos 01 e 02, apostas ao Projeto de Lei do Legislativo nº 082/02. Após, a Vereadora Clênia Maranhão formulou Requerimento verbal, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia, tendo o Senhor Presidente prestado informações acerca do assunto. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Substitutivo nº 01, aposto ao Projeto de Lei do Legislativo nº 201/06, considerando-se prejudicado o Projeto original. Em Discussão Geral e Votação, foram votados conjuntamente e aprovados o Projeto de Lei do Legislativo nº 059/04 e os Projetos de Lei do Executivo nos 027, 035, 036, 038, 040, 042 e 047/06. Às doze horas e trinta minutos, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de hoje, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Luiz Braz e pela Vereadora Margarete Moraes e secretariados pelos Vereadores Professor Garcia e João Carlos Nedel, este como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Professor Garcia, 2º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após aprovada pela Mesa Diretora, nos termos do artigo 149, parágrafo único, do Regimento, será assinada pela maioria dos seus integrantes.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. N. 4455/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 194/06, de autoria da Ver.ª Maria Celeste, que concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Padre José Antonio Heinzmann.

 

PROC. N. 5466/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 228/06, de autoria do Ver. Paulo Odone, que denomina Praça Jornalista Orlando Loureiro o logradouro público cadastrado, conhecido como Praça 6212, localizado no bairro conhecido como Aberta Morros. (Este projeto com parecer favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)

 

PROC. N. 5545/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 230/06, de autoria do Ver. Cassiá Carpes, que denomina Beco das Gérberas o logradouro não-cadastrado, conhecido como Travessa A - Rua Prof. Clemente Pinto, localizado no Bairro Teresópolis. (Este projeto com parecer favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)

 

PROC. N. 5552/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 231/06, de autoria do Ver. Cassiá Carpes, que denomina Rua Clenio Barilli o logradouro não-cadastrado, conhecido como Rua G - Flor da Restinga, localizado no Bairro Restinga. (Este projeto com parecer favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)

 

PROC. N. 5600/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 232/06, de autoria do Ver. Professor Garcia, que concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Professor Irmão Valério Menegat.

 

PROC. N. 5289/06 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO N. 031/06, de autoria da Ver.ª Mônica Leal, que altera o parágrafo único do art. 142 e o art. 144 da Lei Complementar nº 395, de 26 de dezembro de 1996, alterada pela Lei Complementar nº 504, de 26 de maio  de 2004, que institui o Código Municipal de Saúde do Município de Porto Alegre e dá outras providências, determinando condições para a condução de cães das raças American Pit Bull Terrier, Fila, Rottweiler, Dobermann, Bull Terrier, Dogo Argentino e demais raças afins, em logradouros públicos ou vias de circulação interna de condomínios, e atualizando número de dispositivo ao Código Civil vigente.

 

PROC. N. 5604/06 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 053/06, que extingue e cria Cargos em Comissão e Funções Gratificadas na Administração Centralizada, constantes na letra “c” do Anexo I da Lei nº 6.309, de 28 de dezembro de 1988, altera e consolida a redação do art. 1º da Lei nº 8.689, de 28 de dezembro de 2000, e alterações posteriores, e dá outras providências. (cria cargos/função na SMOV; atribui verba de representação)

 

PROC. N. 5605/06 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO N. 014/06, que revoga o art. 24 da Lei Complementar nº 534, de 28 de dezembro de 2005, e dá outras providências. (verba de representação/Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Tributários)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ADELI SELL: Caro Ver. Luiz Braz, na presidência dos trabalhos; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, estamos em uma Sessão Extraordinária, nesta manhã de quarta-feira, e temos alguns Projetos que correm pauta. Eu queria discutir o Projeto da Verª Mônica Leal, que coloca que a questão dos cães ferozes vem sendo tema de grande polêmica na atualidade. Noticiários apresentam, constantemente, ataques violentos de cães das raças american pit bull terrier, fila, rottweiler, doberman, bull terrier, dogo argentino, entre outros, a pessoas, crianças e cães menores e indefesos. As marcas deixadas por esses animais, diz a Vereadora, trazem conseqüências dolorosas, traumas, lesões graves e até mortes. Então, a Vereadora coloca que esses cães, para poderem circular, têm um conjunto de restrições. Eu acho importante que se discuta isso, porque nós temos visto, efetivamente, graves problemas, inclusive mortes, causadas por esses animais. No entanto, o que normalmente se esquece de dizer, nesse debate, é que os culpados efetivos são os próprios donos. Um animal que é instável, que é instigado a ter um comportamento violento como se ele pudesse efetivamente guardar o homem contra tudo e contra todos os males... Acho que esse é um comportamento completamente inadequado por parte do dono, o que faz com que, de fato, esses animais tenham um comportamento muito violento e causem mortes. É evidente que eu concordo que deva ser efetivado o que a Vereadora propõe. Ela coloca que os cães dessas raças devem ser conduzidos em guia curta, de comprimento máximo de um metro e meio, enforcador de aço e focinheira que permita a normal respiração e transpiração do animal. É claro que, se um animal não tiver esse tipo de equipamento, a pessoa que passar ao lado de um animal desses e não tiver essa guarda, poderá sofrer esse tipo de ataque, esse tipo de comportamento por parte do animal.

A Vereadora também propõe alterar o art. 144 da Lei Complementar nº 395, de dezembro de 1996, alterada pela Lei Complementar nº 504, de 2004, que passa a vigorar com a seguinte redação (Lê.): “Os danos causados por animais serão de responsabilidade de seus proprietários, respondendo solidariamente aqueles a quem foi conferida a guarda em conformidade com o art. 936 do Código Civil Brasileiro”. Parece-me que esse artigo, na verdade, é de competência federal e já está, como consta aqui, no art. 936 do Código Civil Brasileiro. Não sei se caberia, numa legislação municipal, reafirmar um dispositivo legal, genérico, como esse do Código Civil Brasileiro. Em todo caso, nós estamos abertos à discussão e esperamos que vingue o debate aqui nesta Casa, porque isso é necessário - faz-se necessário. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: O Ver. Adeli Sell poderia emprestar-me o Processo? Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, é incrível que ao final da legislatura novos Projetos sejam protocolados. É verdade que um Título de Cidadão de Porto Alegre será votado no ano que vem, não há problema. O Ver. Paulo Odone denomina um logradouro e o faz certo, porque está deixando a Casa, eleito que foi Deputado Estadual. O Vereador Cassiá Carpes está denominando dois logradouros e também o faz certo, porque está deixando a Casa, uma vez que também foi eleito Deputado Estadual. O Projeto de Lei do Legislativo também concede o Título de Cidadão de Porto Alegre, muito merecido, ao Irmão Valério Menegat. A minha colega de Bancada Mônica Leal, propõe uma proteção para a população, em função desses cães furiosos que atacam, ferem e matam criaturas humanas, mas eu não entendi uma alteração que ela faz, atualizando o número de dispositivo ao Código Civil vigente. Agora, olhando aqui, vejo que o artigo 144 da Lei Complementar de 26 de dezembro, alterado pela Lei tal... O art. 144 diz que os danos causados por animais serão de responsabilidade dos seus proprietários, respondendo solidariamente aqueles a quem foi conferida a guarda, em conformidade com o art. 936 do Código Civil. Eu penso que o artigo que estava antes anotado aqui seja outro e ela o esteja modificando para corrigir. O Executivo manda dois Projetos de Lei; um que extingue e cria Cargos em Comissão e Função Gratificada na Administração Centralizada, e atribui verba de representação e dá outras providências - cria cargos e atribui verba de representação.

Não tenho dúvida nenhuma de que este Projeto poderia ser mandado no início do ano, mas, de qualquer forma, ele será apreciado apenas no ano que vem.

E também o Executivo manda outro Projeto que revoga o art. 24 da Lei Complementar nº 534, que é uma verba de representação do Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Tributários.

Eu esperava que, ao término do período legislativo, não houvesse essa quantidade de Projetos, em primeiro dia de Pauta.

Mas é verdade, como eu disse, que o Ver. Paulo Odone e o Ver. Cassiá Carpes têm razões para fazer essas matérias, mas os autores dos demais Projetos poderiam tê-los feito no dia 1º de fevereiro. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Ver. João Antonio Dib. A Verª Maria Celeste está com a palavra para discutir a Pauta.

 

A SRA. MARIA CELESTE: Sr. Presidente dos trabalhos, Ver. Luiz Braz, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, quero discutir, em 1ª Sessão de Pauta, um Projeto de minha autoria que concede o Título de Cidadão de Porto Alegre ao Padre José Antonio Heinzmann; um jovem membro da Igreja e do Vicariato de Porto Alegre, que tem-se dedicado, nesses seus 15 anos de vida sacerdotal, a um trabalho extremamente importante voltado para a construção de obras da Igreja na região da periferia de Porto Alegre. Esse é, sobretudo, um trabalho que se baseia não apenas em obras concretas, em construções, em edificações, mas, acima de tudo, é um trabalho que vai ao encontro daqueles mais excluídos da periferia da nossa Cidade, e da região da Grande Porto Alegre.

O Padre José Antonio Heinzmann nasceu na cidade de Barão, na Linha Francesa Alta; dedicou a sua vida aos estudos no Seminário de Viamão, nos vários seminários da Arquidiocese de Porto Alegre, do Vicariato especificamente de Porto Alegre, e iniciou a sua carreira sacerdotal trabalhando em algumas comunidades da Grande Porto Alegre, em Alvorada, na cidade de Osório também, em todas as cidades que compõem o Vicariato de Porto Alegre.

Mas, na sua dinâmica de jovem sacerdotal, ele fez uma opção, uma opção muito clara, muito concreta, uma opção pelos pobres e pelos excluídos. Na nossa comunidade, nesta última comunidade onde ele trabalha nos dias de hoje, na periferia da nossa Cidade, na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Vila Santa Rosa, Ver. Luiz Braz, Vila em que eu moro e posso presenciar, cotidianamente, o seu trabalho. Lá ele implementou Projetos que levam a assistência, sobretudo às famílias carentes daquela região. Há na comunidade um Projeto que é o Vicariato de Porto Alegre, chamado POA 11, que dá assistência às crianças e aos adolescentes com uma ajuda mensal de um recurso para a criação dessas crianças, mas, sobretudo, um acompanhamento de voluntários da comunidade que fazem um trabalho junto a essas famílias, promovendo a cidadania dessas famílias com uma ajuda mensal, o que não faz com que eles fiquem dependentes daquela verba, mas faz com que essas famílias possam, no decorrer de um ou dois anos, organizar-se e se sustentar, procurando a geração de renda, sobretudo das mulheres que compõem esse programa.

Por isso que estou colocando à disposição desta Casa, avaliando esse Projeto - eu que sou uma pessoa extremamente econômica em homenagens e em entrega de títulos; este é o meu terceiro título nesses seis anos de mandato nesta Casa -, que eu estou propondo, Ver. Luiz Braz, porque sou muito criteriosa, e acredito que as homenagens, os títulos que a gente oferece à Cidade, têm de ter um certo rigor, um certo critério; serem bem julgados por cada um dos Vereadores desta Casa. Por isso estou apresentando este nome à apreciação dos Vereadores, porque entendo que, além do seu serviço sacerdotal, da sua vocação religiosa, ele presta um serviço importante na cidade de Porto Alegre, quando faz um serviço comunitário, quando tira da exclusão social várias famílias da periferia da Cidade. De fato, há a necessidade de um reconhecimento desta Casa a essa personalidade da Igreja Católica. Muito obrigado Sr. Presidente.

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Verª Maria Celeste.

Encerrada a Pauta.

Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

Em votação o Requerimento, de autoria das Lideranças da Casa, para apreciação das seguintes matérias constantes na Ordem do Dia de hoje, 13 de dezembro, e de amanhã, 14 de dezembro: Redação Final do PLCE nº 002/06; PLL nº 163/05; PLL nº 018/05; PLCL nº 019/05; PLL nº 092/06; PLCL nº 004/06; PLL nº 129/05; PLCE nº 010/06; PLE nº 037/06. Após, uma Reunião Conjunta das Comissões para apreciação do Parecer do PLE nº 052/06 e do PLCE nº 013/06. A seguir, o PLL nº 082/02; PLL nº 170/06; PLL nº 201/06, PLL nº 112/05. Bloco dos seguintes Projetos: PLL nº 059/04; PLE nº 027/06; PLE nº 035/06; PLE nº 036/06; PLE nº 038/06; PLE nº 040/06, PLE nº 042/06; PLE nº 047/06; após, o PLCL nº 023/06. Para a Sessão do Dia 14 de dezembro: PLCE nº 011/06; PLL nº 175/06; PLE nº 048/06; PLE nº 049/06; PLE nº 023/06; PLE nº 052/06; PLE nº 043/06; PLCE nº 013/06; PLCE nº 012/06; PLCL nº 015/00; PLL nº 200/06; PLCL nº 008/06. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO. 

 

VOTAÇÃO

 

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO N. 002/06 - PROC. N. 3535/06, que altera os incisos do art. 9º da Lei Complementar nº 352, de 8 de agosto de 1995, e alterações posteriores, que dispõe sobre a política de assistência social no Município e dá outras providências, excluindo a representação do Poder Executivo Estadual e do Poder Executivo Federal no Conselho Municipal de Assistência Social e aumentando para 20 (vinte) o número de representantes do Poder Executivo Municipal nesse Conselho.

 

Observações:

- não cabe encaminhamento de votação da redação final - art. 173, § 3 º , do Regimento da CMPA;

- incluído na Ordem do Dia em  11-12-06;

- adiada a votação por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em votação a Redação Final do PLCE nº 002/06. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Requerimento de verificação de votação do PLL nº 163/05. (Pausa.) Deixamos para mais tarde esta verificação de votação, porque ela ainda está aguardando o Parecer da CCJ.

 

O SR. MARIO FRAGA: Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz, é exatamente neste sentido, e eu não tinha visto que estava na 2ª Pauta do nosso trabalho. Como eu que fiz o pedido de verificação, gostaria que V. Exª tomasse providências para dar-me a resposta, já que se passaram 24 horas. Só queria saber como anda o Processo. Eu que fiz o pedido da nova verificação. Parece que o Presidente, naquele momento, mandou para a Comissão de Constituição e Justiça. Então, só para tomar as providências. Está bem, Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Ver. Mario Fraga.

 

O SR. NEREU D’AVILA: Só para informar a V. Exª, Sr. Presidente, que o Ver. Ibsen Pinheiro, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, designou este Vereador para dar o Parecer e eu dei o Parecer no mesmo dia, e ele teve anuência de alguns componentes da Comissão. Mas o Ver. Carlos Comassetto, também da Comissão de Constituição e Justiça, requereu vista, e o que é de indagar hoje é que, segundo o nosso entendimento dos últimos tempos, a vista é por 24 horas, que já estão vencidas. Só para informar a V. Exª que o Ver. Carlos Comassetto ainda não está presente, mas eu faço esse relatório para informação de V. Exª e dos outros Vereadores: possivelmente o Processo encontra-se, ainda, nas mãos do Ver. Comassetto.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Ver. Nereu D’Avila, mas ainda está no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, cujo Presidente é o Ver. Ibsen Pinheiro, e, enquanto este Processo estiver no âmbito da Comissão, a Mesa não poderá tomar nenhum tipo de providência complementar.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 0418/05 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 018/05, de autoria do Ver. Raul Carrion, que dispõe sobre a afixação de placas denominativas de logradouros públicos nos prazos em que menciona e assegura ao contratado pelos serviços de emplacamento explorar comercialmente os postes toponímicos. Com Emenda nº 01.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Valdir Caetano: pela existência de óbice de natureza jurídica ao Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. João Antonio Dib: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Carlos Comassetto: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- incluído na Ordem do Dia em 14-11-05;

- adiada a discussão por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o PLL nº 018/05. (Pausa.) O Ver. Raul Carrion está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. RAUL CARRION: Exmo Ver. Luiz Braz, demais Vereadores e Vereadoras, quero fazer uma breve intervenção aqui para a celeridade dos trabalhos, inclusive tendo em vista que nós conversamos praticamente com todas as Lideranças da Casa, procurando explicar, justificar o nosso Projeto, e pedindo o apoio. Este Projeto parte de um problema que a cidade de Porto Alegre enfrenta, que é a existência de grande número de logradouros já denominados, Ver. Cassiá, e que simplesmente não têm a denominação afixada de nenhuma forma, o que cria uma grande dificuldade, seja para os Correios, seja para os diversos serviços, seja para as empresas que precisam entregar um produto. Inclusive cria um problema de segurança, porque, muitas vezes, para descobrir onde é aquele logradouro, às vezes até à noite, a pessoa precisa descer do carro, perguntar, e sofre até o risco de um assalto. Segundo dados de 2003, e não houve grande modificação, já eram mais de 4 mil placas faltantes. O próprio Ver. Dib, preocupado com isso, teve um Projeto de Lei aprovado, denominando - creio que este ano ou no ano passado - como ano da fixação de placas, mas apesar disso o Projeto não prosperou.

Então, tendo em vista que a própria Lei Orgânica determina que cabe à Câmara a denominação de logradouros, e além dos sem-placas já denominados, ainda restam milhares sem denominação, o que é outro problema. E por isso estranhamos quando alguns órgãos de imprensa, Ver. Bernardino, dizem que a Câmara fica dando nome de rua, quando é uma necessidade de cidadania.

Avançamos este ano, fazendo um Projeto não necessitando vir a Plenário a denominação de ruas, salvo urgência.

Bem, este Projeto essencialmente determina que a fixação das placas pelo Executivo pode dar-se, Ver. Ismael, através de uma terceirização. E essa terceirização pode dar-se por empresas que, em troca de publicidade, afixarão as placas, isso deverá ser feito mediante licitação, porque vai permitir, inclusive, que o Executivo coloque condições, como aquela que, quando se coloca uma na área central, têm de ser colocadas duas ou três na periferia - às vezes não há interesse -, e que as normas sejam estabelecidas no interesse da cidadania.

Então, nós colocamos a necessidade dessa licitação, e depois fizemos uma Emenda, aumentando os prazos para os novos logradouros, que passamos para seis meses, e para os antigos logradouros, sem denominação, passamos para um ano; por quê? Porque uma licitação demanda um certo tempo e para isso não quisemos constranger o Executivo.

 

O Sr. Bernardino Vendruscolo: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Obrigado, Vereador. Se o Projeto de V. Exª realmente atende àquilo que nós estamos vendo hoje, Ver. Carrion, na cidade de Porto Alegre, que é a falta de placas, principalmente nas esquinas, denominando as ruas, certamente vai ter o apoio de todos os Vereadores desta Casa, porque todos nós estamos sofrendo pressão da sociedade para encontrar uma solução para esse problema. Se V. Exª encontrou, através desse Projeto, uma forma jurídica para que possamos resolvê-lo, eu o cumprimento e tem o nosso apoio.

 

O SR. RAUL CARRION: Obrigado. Inclusive temos um Parecer de V. Exª favorável, um Parecer unânime da CEDECONDH; temos Parecer unânime da CUTHAB, do Ver. Comassetto; temos o Parecer da CEFOR, do Ver. João Dib, também unânime.

Por fim, concluo, dizendo que estivemos conversando com o Governo que deu o seu apoio a este Projeto, e tínhamos um Parecer contraditório da CCJ, mas com as Emendas, conversamos com o Ver. Nereu D’Avila, com o Ver. Márcio Bins Ely, com o Ver. Ibsen Pinheiro e com o Ver. Todeschini, que já havia sido favorável ao Projeto, e entendemos que as questões estão superadas.

Por isso, contamos com o apoio dos demais Vereadores. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, o Ver. Raul Carrion apresenta mais um Projeto de Lei para que as nossas vias públicas sejam identificadas, recebam as denominações através de placas. Em 1994, eu havia feito um Projeto de Lei indicando o ano de 1995 como o ano de identificação dos logradouros. Consegui a aprovação do próprio Prefeito Tarso Genro. Colocamos Emenda ao Orçamento, foi aprovada e as placas não foram colocadas.

Este ano, eu fiz um novo Projeto, dizendo que em 2007 seria o ano da identificação dos logradouros, e a Câmara aprovou. Agora, a responsabilidade da Prefeitura é inconteste. Já, em 1951, a Lei nº 383, art. 25, § 3º, dizia: “Logo que tenha sido dado o nome a uma via pública ou logradouro, serão colocadas, por conta da municipalidade, as placas respectivas como segue: nas ruas as placas serão colocadas nos cruzamentos, duas em cada rua, uma de cada lado, à direita na direção de trânsito, no prédio de esquina ou, na sua falta, em poste colocado no terreno de esquina. Nos largos e praças, as placas serão colocadas à direita na direção do trânsito nos prédios ou terrenos de esquina com outras vias públicas”.

A Prefeitura nunca fez isso, há vários anos, inclusive, quando eu fui Prefeito, poucas placas foram colocadas e as que foram colocadas foi porque, num convênio, conseguimos que fossem colocadas.

O Código de Posturas também, no seu art. 17, diz que cabe à Prefeitura a colocação não só de placas denominativas dos logradouros como fornecer o número dos prédios. Isso era uma coisa que se fazia e hoje não se faz mais, até porque os prédios não usam mais aquela placa azul com letras brancas e números brancos, que cada um faz da forma mais artística, da forma mais apresentada, mas também não cumprem a Lei que deve ser iluminada para que as pessoas possam perceber, à noite, a identificação do número.

Então, a iniciativa do Ver. Raul Carrion é mais uma iniciativa no sentido de tentar colocar as placas nas esquinas da nossa Cidade. É, realmente, uma coisa difícil de identificar. Eu, que conheço muitas das ruas de Porto Alegre, percebo que, quando passam dois, três, quatro anos, não identificamos mais as ruas, porque a construção civil modificou a rua, já não sabemos mais se é aquela. Por exemplo, há bairros como Petrópolis, Bela Vista, 4º Distrito, que não têm nenhuma placa em nenhuma rua! E isso não custa caro, o Município pode fazer.

Mas se não há recursos! V. Exª, Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz, fez um Projeto de Lei que permite a utilização de um retângulo de 15 centímetros quadrados para a colocação de publicidade. Então, se não colocarem, é porque não querem colocar, porque é um pequeno problema, mas o somatório desses pequenos problemas de cada rua se constituem num enorme problema para a Cidade, mais importantes, talvez, do que muitas obras de porte. A população ficaria muito mais satisfeita tomando conhecimento do nome do seu logradouro. E acho até que se procurássemos os moradores de cada quadra, eles pagariam uma placa para ser colocada na esquina para que os seus amigos, para que os seus visitantes conhecessem o nome da sua rua.

Portanto, Sr. Presidente, os Pareceres foram favoráveis, inclusive na Comissão de Finanças, onde fui o autor, porque eu entendia que não haveria custos para a Prefeitura.

E, dessa forma, acho que o Projeto do Ver. Raul Carrion terá unanimidade dos votos, sim, esperando que a Cidade receba as placas. Lembro que o seu Projeto permite - sem nenhuma concorrência, sem nenhuma licitação -, às empresas que desejarem, que se comuniquem com a Prefeitura, e a Prefeitura dirá: tantas placas nessa área, tantas naquela outra área, apenas usando os 15 centímetros, que é de um Projeto de V. Exª Saúde e PAZ!

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Ver. João Antonio Dib. Solicito à Verª Margarete Moraes que assuma a presidência.

 

(A Verª Margarete Moraes assume a presidência dos trabalhos.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Margarete Moraes): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Verª Margarete Moraes, Presidenta desta Casa; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, senhoras e senhores, Ver. João Antonio Dib, com toda certeza, é de extrema necessidade para o nosso Município, que nós, do Legislativo, possamos dar todos os instrumentos necessários ao Executivo para que a nominação das ruas possa se tornar algo bastante efetivo para que a população possa saber onde está, nos diversos rincões, os mais distantes aqui da nossa Cidade, e aonde se encontra. Por isso nós ajudamos a fazer uma legislação ainda neste ano, Ver. Adeli, V. Exª que é o próximo a discutir, e que aprovamos de colocar-se no retângulo, Ver. João Antonio Dib, de 15 centímetros, se não me engano, no lado direito da placa, a publicidade de empresas que, ao quererem patrocinar a colocação dessas placas nas ruas da Cidade, possam, de alguma forma, encontrar uma motivação maior para esse patrocínio.

E fizemos, também nesta Lei, Ver. João Antonio Dib, algo que eu acredito que o Ver. Carrion esteja a repetir agora no seu Projeto - Ver. Carrion, eu peço que V. Exª, por favor, verifique isso. Nós colocamos que, para cada placa que a empresa instalar no Centro da Cidade ou nas regiões mais centrais da Cidade, ela deve instalar uma outra placa na periferia. Essa providência, que eu sei que V. Exª indica também no seu Projeto de Lei, foi consagrada nessa legislação que nós votamos, se eu não me engano, no início do ano. Eu tenho vontade de votar favoravelmente ao Projeto de V. Exª, mas questiono se não existe, na verdade, uma coincidência com relação a esse dispositivo.

 

O Sr. Raul Carrion: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Luiz Braz, eu não revoguei nenhuma legislação anterior. Eu tinha um entendimento de que essa legislação de sua autoria se complementa com a minha, mas, se houver alguma dúvida quanto a isso, estamos ainda no momento de discussão, podemos fazer uma Emenda - ou V. Exª pode fazer -, porque a intenção é essa. Eu inclusive referi aqui, porque na licitação o Poder Público colocaria todas as condições. Como não é revogada nenhuma legislação anterior, inclusive aquela que o Ver. Dib coloca, eu só regro a necessidade da licitação e regro a questão dos prazos para colocação, talvez isso seja desnecessário, mas estou totalmente à disposição para que seja feita uma Emenda nesse sentido, para reforçar, quem sabe.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Obrigado, Ver. Carrion, eu tenho vontade de votar; acho que todos nós, que estamos legislando nesta área, estamos tentando, de alguma forma, fazer com que o Município possa realmente ter as ruas identificadas em todas as regiões, até nas mais longínquas, o que é mais difícil, pois é mais raro uma empresa manifestar desejo de fazer patrocínios em regiões mais longínquas. Por isso é que tomamos essa providência naquela oportunidade.

Pergunto a V. Exª qual é a condução, já que o Projeto é de V. Exª, e seguirei a orientação para votar essa matéria, já que eu acredito que todos nós temos colaboração a dar para o Executivo nessa área, que é uma área tão necessitada aqui em Porto Alegre.

 

O Sr. Raul Carrion: Eu creio que a gente poderia consultar, enquanto o Ver. Adeli faz a sua intervenção, a própria Diretoria Legislativa, se considera necessária essa Emenda. Faríamos isso tranqüilamente. Ou V. Exª faça essa Emenda, que terá o meu completo apoio.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Obrigado, Ver. Carrion. Mas, com toda a certeza, eu acredito que toda essa preocupação desta Casa com a nominação das ruas realmente se faz justa, uma vez que nós somos carentes, Ver. Nereu, em todas as regiões da Cidade, de placas denominativas das ruas, a não ser nas regiões mais centrais, onde existem, realmente, muitas; mas, nas regiões mais distantes, nós nos encontramos muito carentes com relação a isso. Por isso mesmo vou verificar apenas a legislação que nós já temos aqui para que não haja uma coincidência naquela matéria que estamos aprovando, mas, com toda a certeza, sou levado a votar também favoravelmente ao Projeto de Lei.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Margarete Moraes): Agradeço, Ver. Luiz Braz.

O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. ADELI SELL: Verª Margarete Moraes, na presidência dos trabalhos; colegas Vereadores, senhores e senhoras, o Ver. Dib já se referiu a uma legislação de 1951, na qual estava claramente determinado como deveria ser feita a colocação de placas nos logradouros públicos. No entanto, hoje, o que nós enxergamos é uma parafernália de colocação indevida de placas onde elas existem e a ausência total e absoluta em dezenas, em centenas de outros locais; há logradouros públicos já denominados sem qualquer colocação de placa, e, muitas vezes, há a colocação de placas de forma indevida, inadequada, só faltando colocar algumas placas de cabeça para baixo; o resto existe.

Então, eu dizia ao Ver. Carrion que a minha única dúvida era acerca da legislação, porque nós aprovamos, neste ano, uma proposta do Ver. Braz relativa à questão daqueles quinze centímetros de colocação de publicidade na própria placa. Acho que, se pudéssemos ter um acordo com as empresas de publicidade para que se fizesse isso em todas as placas, seria o ideal. Como a questão será normatizada pela Prefeitura, eu votarei favoravelmente, e espero que, depois, a gente consiga, Ver. Carrion, fazer uma reunião com a Prefeitura, quem sabe na Comissão de Urbanismo, para a gente poder ter as placas devidamente colocadas, e para que a nossa legislação seja efetivamente cumprida.

Eu estava lendo, inclusive, o Parecer da douta Procuradoria: inicialmente, se colocava como se fosse uma intromissão do Legislativo em coisas do Executivo; mas, na verdade, nós temos que fazer uma leitura mais ampla do art. 94 da Lei Orgânica, porque há algumas questões que o Legislativo determina. O Legislativo determina, o Executivo executa, dentro das possibilidades do Executivo e com as suas normatizações. Agora, se isso não acontecer, nós vamos ter que chegar, no início do ano que vem, e fazer uma discussão muito séria sobre essa questão de nomes de rua, pois nós temos inúmeros logradouros que não têm denominação e temos logradouros em que as placas estão mal colocadas, para não falar da verdadeira parafernália da colocação ou ausência na questão dos monumentos.

Nós não temos sinalização turística, o que há foi feito há três anos e meio, durante a gestão do Prefeito Verle, quando, inclusive, o Escritório de Turismo estava vinculado à SMIC. Foram colocadas poucas placas e isso “não deu nem para o cheiro”, porque a questão da sinalização turística da Cidade é de uma precariedade brutal.

Então, nós precisamos fazer isso, Ver. João Dib - o senhor, que tem preocupações com essas e tantas questões; se isso não for feito no início do ano, seriamente, dentro da nossa legislação, como o ano da colocação de placas... Eu quero me somar a essa batalha, porque é impossível acharmos alguns lugares. As indicações são inadequadas, e a colocação de placas não existe, e, quando existe, as placas são mal colocadas.

Portanto, temos que enfrentar essa questão, que não é de menor importância, é uma questão de cidadania. Então, nós vamos votar favoravelmente e tentar que o Executivo resolva as pequenas questões de adequação, se necessário for. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Obrigado, Ver. Adeli Sell.

O Ver. Ervino Besson está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. ERVINO BESSON: Meu caro Presidente, Ver. Luiz Braz; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras e senhores que nos acompanham nas galerias e pelo Canal 16 da TVCâmara, eu quero saudar a todos.

Ver. Raul Carrion, V. Exª está com os dias contados como Vereador desta Cidade. Até, em tom de brincadeira, eu disse, na reunião da nossa Comissão, ontem, que V. Exª hoje é 96% Deputado e 4% Vereador, porque V. Exª tem alguns dias ainda para exercer o seu mandato como Vereador. Mas eu quero parabenizar V. Exª por este Projeto, vou votar favoravelmente, sem dúvida nenhuma.

É um belo Projeto, porque o problema da denominação de ruas de Porto Alegre é um problema muito sério, Vereador; é muito sério! Muitas vezes há pessoas que moram na rua e não sabem o nome dela, porque não tem placa indicando qual é o nome.

É um belo Projeto, eu acho que o final do seu mandato como Vereador - eu quero elogiá-lo por este Projeto -, V. Exª cumpriu com chave de ouro. Este Projeto, sem dúvida nenhuma, vem premia-lo pelo trabalho sério que sempre exerceu, e tenho certeza de que V. Exª irá, no outro Parlamento, com maior responsabilidade, sem dúvida nenhuma, ter melhores condições de trabalhar pelo Estado.

Eu confesso que com V. Exª, o Ver. Cassiá, o Ver. Ibsen Pinheiro e o Ver. Paulo Odone a Câmara foi premiada - e deixei por último a Verª Manuela d’Ávila, que obteve uma votação que surpreendeu o Rio Grande do Sul.

Eu acho que pela primeira vez a Câmara Municipal de Porto Alegre elegeu cinco Deputados. A Câmara Municipal está de parabéns, é o reconhecimento da população de Porto Alegre pelo trabalho dos colegas Vereadores, eu tenho certeza, seremos vizinhos, Ver. Cassiá Carpes. Seremos vizinhos; daqui até a Assembléia a distância é pouca. E nós queremos que a parceria com este Parlamento continue lá na Assembléia Legislativa, porque, eu acredito que a integração entre os Parlamentos trará, sem dúvida nenhuma, muitos benefícios, que venham ao encontro da população da nossa Cidade de Porto Alegre e do Rio Grande. É importante essa parceria!

Portanto, meu caro Ver. Raul Carrion, eu acho que a Bancada do PDT - falei com o meu Líder, o Ver. Nereu D’Avila, e ele também, prontamente, fez sinal positivo - votará favoravelmente a este Projeto.

V. Exª determina também um período para que... A Prefeitura, claro, não vai ter os recursos para colocar os nomes das ruas de Porto Alegre, mas é, pelo menos, um início para que a nossa Cidade tenha condições de as pessoas que procuram determinada rua... Pelo fato de muitas ruas de Porto Alegre não terem denominação, não terem placas num lugar visível, num lugar em que a pessoa possa ver de uma forma muito clara e muito rápida, é um problema muito sério se chegar no local. Os próprios moradores, como já disse, a própria comunidade, muitas vezes, não sabe o nome da rua. É importante o Projeto, eu acho que este Projeto vem em muito boa hora. Ver. Raul Carrion, parabéns pela iniciativa! Eu acho que é um belo Projeto. Sinceramente eu acho que o seu Projeto terá votação favorável pela unanimidade dos colegas Vereadores e Vereadoras. Parabéns, Ver. Raul Carrion!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. Carlos Comassetto está com a palavra para discutir o PLL nº 018/05.

 

O SR. CARLOS COMASSETTO: Muito obrigado, Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz. Colegas Vereadores, Vereadoras, senhores e senhoras, venho aqui defender a importância que tem o Projeto do nobre Ver. Raul Carrion, que dispõe sobre a fixação de placas denominativas de logradouros públicos em Porto Alegre. Primeiro, eu quero fazer a defesa deste Projeto sob o ponto de vista da afirmação da cidadania e da afirmação do direito que têm as comunidades de serem identificadas. Uma cidade que não identifica os seus logradouros corretamente e que dificulta às pessoas do próprio Município ou de outros Municípios se localizarem na cidade está fazendo um trabalho contra a sua própria dinâmica de cidade sustentável, de cidade correta, de cidade que tem que ser bela, bonita, identificada e possuída pelos seus próprios moradores.

Acredito que todos nós aqui, inclusive os Srs. Vereadores e as Sras. Vereadoras, alguma vez, já nos perdemos em Porto Alegre, procurando uma determinada rua por não haver identificação, e, não havendo identificação, a própria comunidade tem dificuldade de saber onde aquela rua se localiza com precisão.

Ver. Raul Carrion, hoje nós temos, em Porto Alegre, aproximadamente quatro mil ruas já denominadas e sem identificação. Quatro mil ruas em Porto Alegre, Ver. Almerindo, sem identificação; isso é um mar de ruas não-orientadas para que haja locomoção na Cidade. Sob o ponto de vista inclusive do sistema de trânsito, da mobilidade urbana, a não-identificação da rua, Verª Manuela, gera, também, o transtorno de um aumento significativo do trânsito e do tráfego das pessoas procurando aquela rua. Quando se procura uma rua, já não se anda numa velocidade normal indicada para a locomoção na Cidade. Anda-se com uma velocidade menor, porque vai-se parando, conversando, perguntando, tentando ler, e isso gera um transtorno na Cidade. Portanto, o seu Projeto, assim como o Projeto do Ver. João Dib, o qual aprovamos recentemente lá na CCJ e aqui também, possibilitará que o próximo ano seja o ano em que poderemos fazer a identificação dos logradouros públicos de Porto Alegre, aqueles logradouros que ainda não têm nome.

Portanto, o seu Projeto, sob o meu ponto de vista, vem associado ao Projeto do Ver. João Antonio Dib, no sentido de que nós precisamos identificar legalmente todos aqueles logradouros que ainda não têm nome, e os já identificados, que são em torno de 3.800, 4.000, 4.500; que possam ser nominados, bem como a dinâmica que V. Exª apresenta, que o Poder Público pode fazer contratação com terceiros, mas a responsabilidade pela gestão fica por conta do Poder Público, para que possa cobrar o prazo para que aquelas empresas que coloquem as placas com identificação, inclusive podendo associar o nome das suas empresas, também tenham um compromisso público de, em um determinado período, colocar as placas e não ficar indeterminado, como é o caso que acontece, hoje, pois sabemos que há algumas empresas que têm contrato e ficam com contratos indeterminados, não colocam as placas, e a Cidade é que perde com isso.

Portanto, Sr. Presidente, creio que, em nome da qualificação e da urbanidade, este é um Projeto que vem contribuir, e muito; e também auxiliar o Poder Público e dar respaldo legal, para que ele possa fazer complementos com a iniciativa privada e possa cobrar a sua efetivação.

Portanto, Ver. Raul Carrion, os nossos cumprimentos, e, obviamente, o voto favorável ao seu Projeto. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Encerrada a discussão.

Em votação o PLL nº 018/05. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 018/05. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Peço que os Srs. Vereadores e Sras Vereadoras atentem para o fato de que vai haver uma modificação na ordem de votação, porque vários processos não estão ainda aptos para serem votados. Então, nós vamos passar à folha nº 03 das propostas que foram discutidas pelas Lideranças e pela Mesa.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 5047/06 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO N. 010/06, que modifica os limites das Subunidades 01 e 02 da MZ 1 UEU 066 e altera o regime urbanístico para o terreno localizado na Av. Praia de Belas nº 1100, criando a Subunidade 03, sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, e dá outras providências, de acordo com o disposto no inc. VI do art. 162 da Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Paulo Odone: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o PLCE nº 010/06. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada por esta Presidência, o PLCE nº 010/06. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 24 votos SIM.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4624/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 037/06, que altera dispositivo da Lei nº 8.449, de 31 de dezembro de 1999. (correção/numeração de imóvel em alienação de próprio municipal)

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Almerindo Filho: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,     § 1º, VIII, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o PLE nº 037/06. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada por esta Presidência, o PLE nº 037/06. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 22 votos SIM.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 1455/02 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 082/02, de autoria da Ver.ª Sofia Cavedon, que estabelece normas para o controle da comercialização de produtos alimentícios e de bebidas nos bares das escolas públicas e privadas, no Município de Porto Alegre, e dá outras providências. Com Emendas nos. 01 e 02.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Paulo Odone: pela existência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e das Emendas nos 01 e 02;

- da CEFOR. Relator Ver. Dj Cassiá Gomes: pela rejeição do Projeto e das Emendas nos 01 e 02;

- da CUTHAB. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela aprovação do Projeto e das Emendas nos 01 e 02.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o PLL nº 082/02. (Pausa.) A Verª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, em primeiro lugar, eu quero fazer o registro de que este Projeto tem origem na preocupação e na construção que a Rede Municipal de Ensino fez em relação à alimentação das crianças nas escolas. Por incrível que pareça, as redes públicas, especialmente a Rede Pública Municipal - e a Secretária Marilu deve confirmar isso -, conseguem ter um cuidado e um projeto pedagógico para a alimentação na escola, diferente de muitas - eu não diria todas -, mas de muitas escolas particulares, mesmo escolas Estaduais, que mantêm cantinas e bares na sua escola.

A compreensão de que nós temos, através da Educação, também um papel de educação alimentar é o que nos fez, Ver. Bernardino, mobilizar esse tema. Encontramos aqui na Casa uma luta já antiga do Ver. Adeli Sell para a redução dos açúcares na alimentação - não é Ver. Adeli? -, que eu acho deve vir e trazer o seu debate aqui, um debate um pouco mais complexo, porque a Casa não conseguiu construir uma alternativa.

Então, esse Projeto é de 2002, é um Projeto que estabelece que a presença de bares e de cantinas nas escolas deve estar integrado a um projeto pedagógico das escolas, deve respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente, deve oferecer e tentar educar para uma alimentação mais saudável. No início, o Projeto proibia a comercialização de balas, refrigerantes. Nós, no debate nesta Casa, no debate com o Sindicato dos Bares e Restaurantes, construímos Emendas que retiram os dispositivos de proibição, e essas Emendas definem que eles devem reofertar nos bares e cantinas de escolas alimentos saudáveis em maior evidência que os demais, sucos, frutas, um sanduíche natural, e já em condição de comercialização, mas não proíbe os outros alimentos. O que nós proibimos - e isto está construído, acordado, assumido por muitos bares como no Colégio Anchieta, como o Colégio Rosário, que vieram, que discutiram aqui nesta Casa - é que se coloque nas paredes da Escola propagandas de refrigerantes, de balas, de chicletes como havia. A única proibição que o Projeto mantém é a de propaganda de cartazes que acabam estimulando as crianças a se alimentarem mal.

Então, é um Projeto que eu creio que vem trazer uma normatização, coloca uma responsabilidade da Prefeitura, e isto está construído com a SMIC; a Prefeitura deverá dar alvará garantindo isso, observando que o bar oferece alimentos naturais, oferece uma alimentação melhor.

Isso tem base em pesquisas, Vereador Bernardino, pesquisas do IBGE, que nos dizem que os jovens - 5,9 milhões de jovens, de 10 a 19 anos - estão acima do peso no Brasil, e nós temos de cuidar, claro, porque é uma grande contradição deste País, não é? Nós temos ainda a subnutrição e a fome, mas nós temos a má alimentação, quer dizer, nós podemos, também, pela educação, estimular uma alimentação melhor; não pela proibição, mas pela oferta, pelo trabalho mais qualificado.

 

O Sr. Bernardino Vendruscolo: V. Exª permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Vereadora Sofia, como V. Exª sabe, eu já relatei favoravelmente o seu Projeto, mas o que me levou a tudo isso foi a dificuldade que nós, pais, temos hoje em convencer os nossos filhos a consumirem frutas, verduras, uma alimentação mais sadia. Eu quero cumprimentá-la pelo Projeto e confirmar o meu apoio.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Bernardino. Eu quero dizer isto: o Bernardino tem muita razão. E todos que somos pais sabemos a diferença que faz uma professora, um professor, uma escola dizer que é importante comer uma fruta. As crianças parecem que dão mais valor se isso vem do mestre, a partir da interferência da Escola. Então, eu acho que é uma ajuda muito importante.

É um drama não só seu, Ver. Bernardino, mas de todos os lares, fazer com que os nossos filhos tomem um suco em vez de um refrigerante, que comam uma fruta, que comam uma verdura. É muito complicado.

Então, é um reforço na escola não pela proibição, mas pela valorização - e é isso que o Projeto quer - também do alimento mais saudável.

Contamos com o apoio de V. Exas, e quero partilhar com o Ver. Adeli, sei que ele vai vir aqui falar, porque também é uma luta do Ver. Adeli, mais especificamente na questão do açúcar, é uma luta que, pelo menos, uma parte a gente consegue consagrar nesse Projeto. Obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): A Verª Neuza Canabarro está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

A SRA. NEUZA CANABARRO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, temos a satisfação de vir aqui encaminhar o Projeto de autoria da Verª Sofia Cavedon e dizer que, até pelos nossos cabelos pintados pela idade, pela experiência, nós já sofremos muito por termos levantado essa bandeira.

Em 1991, Verª Sofia, nós fechamos os bares das escolas por denúncia de venda de bebida alcoólica, tráfico de drogas e mais uma série de coisas.

E, após esses 90 dias de fechamento dos bares, nós, através de normas estabelecidas com critérios, colocamos em todas as cantinas das escolas - não proibíamos a venda do refrigerante -, mas nós exigíamos que se oferecesse ao aluno, por preço inferior ao refrigerante, uma batida de leite - até fiquei conhecida pela “batida do leite com moganga” -, com banana, ou com morango, mas com preço inferior ao valor do refrigerante, assim como os sucos de fruta, para que a criança pudesse então ter a oportunidade de começar a se educar em relação à alimentação, o que faz um bem enorme.

Outra coisa, Verª Sofia, nós observamos que, quando a criança tem a possibilidade de optar, surpreendentemente ela opta pela batida de leite, banana e Nescau em vez do refrigerante, ou seja, nós não podemos, nas nossas escolas, estar incentivando a venda do refrigerante. Muitas Diretoras diziam: “Ah, mas a Coca-Cola, a Pepsi nos oferece o frízer, a geladeira, as mesinhas”. Bem, por essa razão não proibimos. E, hoje, após 15 anos, nós estamos aqui na Câmara de Vereadores tendo a oportunidade de cumprimentá-la, porque é um grande avanço. Nesta Casa, nós conseguimos aprovar o nosso Projeto em relação ao trabalho contra a obesidade infantil. E isto, a obesidade infantil, é conseqüência de quê? De uma falta de educação alimentar, quando as crianças recebem dos próprios pais o salgadinho, o refrigerante, a bala, o açúcar. A proibição que se tem é da venda da bebida alcoólica. E um fator muito importante no seu Projeto é o que proíbe, isso sim, incentivar a venda do salgadinho, da bala, do chiclete, do chocolate e do refrigerante. Tem ali, mas não é enfatizado. Isso faz com que nós, da Bancada do PDT, já tenhamos tomado posição e vamos votar favoravelmente. Muito obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

O SR. ADELI SELL: Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz; colegas Vereadores e colegas Vereadoras, eu queria dizer da importância da discussão deste Projeto. Há muito tempo, como já relatou aqui a Ver. Sofia Cavedon, eu tenho me debatido sobre esse tema, e parece que agora nós achamos uma formulação mais adequada, porque eu também havia entrado com um Projeto mais na linha da proibição, a Verª Sofia pegou por um outro viés, e nós discutimos esses Projetos aqui na Câmara. A Verª Neuza Canabarro muito bem colocou aqui a sua experiência e a preocupação com esse tema. Porque é incrível como as coisas acontecem. Eu fui visitar uma cantina de uma escola, Verª Sofia, exatamente para discutir esse tema, e o que me disse o dono da cantina? Ele começou a colocar para vender, exatamente como a senhora acabou de relatar aqui, sucos, frutas, ou seja, alimentação saudável. No entanto, um dia antes do dia em que eu fui lá, chega uma mãe com um menino, o menino pede suco, e a mãe diz: “Não, vamos levar uma Pepsi”, porque era mais fácil, talvez não derramasse, etc e tal. Sabe, a mãe influenciada - a influência da publicidade, da propaganda -, influencia a tomar refrigerante; pela influência da publicidade, tomamos refrigerantes, comemos salgadinhos. Eu estive observando, esses dias, como é impressionante, as pessoas desceram num bar de beira da estrada e se avançaram nos salgadinhos. É a facilidade, é a cultura. E tem esse problema também: a imensa quantidade de sal que tem nesses chamados salgadinhos. Depois as pessoas não sabem por que são hipertensas, comem um monte de guloseimas e não sabem por que depois aparece a glicose com o índice “nas nuvens”.

Então, as pessoas têm que cuidar efetivamente da saúde, e nós temos um papel importante. Eu acho que nós deveríamos, Verª Sofia, na esteira, também, da intervenção da Verª Neuza Canabarro, no ano que vem, fazer um seminário na Comissão de Saúde, junto com a Comissão de Educação, para tratar, à exaustão, deste tema. Eu sei que o Ver. Vidal trata muito, no seu mandato, da questão da alimentação saudável. Esses dias discutimos, inclusive, essa questão, com o Ver. Vidal. Nós podíamos fazer um grande evento aqui nessa linha da campanha, da publicidade, nas escolas; fazer um trabalho efetivo. Junto a isso, eu lembro a questão das hortas educativas nas escolas. Eu sou um daqueles que, toda a vez que posso, encontro a Secretária e cobro a questão das hortas educativas, das hortas comunitárias. Fiquei feliz em ir à Ilha da Pintada, dias atrás, Verª Clênia Maranhão, e verificar que o PSF da Ilha da Pintada está com uma horta comunitária, com moradores da região, trabalhando exatamente a questão da saúde, ou seja, começam com a ingestão de alimentos saudáveis. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. José Ismael Heinen está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

O SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN: Exmo Sr. Presidente, Ver. Luiz Braz; nobres colegas Vereadoras e Vereadores, realmente trata-se de um Projeto de Lei, sob minha visão, bastante interessante. Há poucos dias, foi noticiado - e eu tive a oportunidade de ler e reler -, os malefícios das gorduras trans. São Projetos que deixam a gente em dúvida quanto à proibição da comercialização na ponta. É necessário que se faça, como foi explicado aqui pelo Ver. Adeli Sell, uma propaganda de massa, uma propaganda de convicção para os jovens, pois não é só o álcool, não é só o fumo que fazem mal, também são as gorduras trans.

Aqui se coloca que não se poderiam comercializar produtos que fizessem algum mal. Acredito que é difícil, hoje, achar um produto que não faça mal. Mas eu louvo este Projeto da Verª Sofia Cavedon; vou apoiá-lo, porque é um primeiro passo, mas acho que temos que aprimorá-lo muito mais na conscientização, pois nós não podemos tolher a liberdade, nós estamos proibindo isso, proibindo aquilo. É um primeiro passo, só que eu vejo uma pequena polêmica na escolha dos produtos. Fico triste que a Verª Sofia Cavedon tenha retirado, através de uma Emenda, o item que talvez seja o mais importante de todos. Eu não gostei da eliminação dos § 4º e § 5º: doces, balas, pirulitos e principalmente a pipoca industrializada. A pipoca industrializada, se analisarmos, talvez seja o item que mais mal faça ao ser humano, pois contém quase 45% de gordura trans. Mas é um avanço, não vamos deixar de aprovar o Projeto por causa dessas pequenas dificuldades. Vamos votar a favor pelo mérito da idéia e do avanço que ela contém. Parabéns!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): A Verª Manuela d’Ávila está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

A SRA. MANUELA D’ÁVILA: Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, Verª Sofia Cavedon, eu venho a esta tribuna, porque, há algum tempo aqui na Câmara, eu tenho tentado trabalhar com os problemas decorrentes da alimentação, da indústria estética e da indústria da moda para a nossa juventude.

Nós sabemos que, Verª Sofia Cavedon, assim como o alimento que é comercializado nas escolas e prejudica a saúde das nossas crianças, mais adiante, na adolescência, a falta de saúde também tem um vínculo gigantesco com os transtornos alimentares e com as doenças relacionadas a essa gigantesca indústria da estética e da moda que existe em nosso País, que existe no mundo ocidental como um todo. Portanto aliar a discussão de hábitos saudáveis, de uma alimentação saudável, também, na minha opinião, Ver. Dib, é dizer que as pessoas devem se alimentar para ter saúde e não para serem mais magras ou mais gordas de acordo com os padrões estéticos vigentes.

Portanto acho que tem dois grandes sentidos; a Verª Neuza, o Ver. Adeli e o Ver. Bernardino, nos apartes, já colocaram a questão da saúde relacionada diretamente ao consumo daqueles alimentos. Acho que, quando educamos crianças para compreenderem que a alimentação tem relação direta com a sua saúde e não para saciar seus desejos momentâneos, como o gosto pelo sal, pelo açúcar, pelos exageros que nos seduzem - e ao senhor também, eventualmente, Ver. Dib, na sua gaveta mágica do plenário... -, quando educamos uma criança para ter saúde com o alimento, aprendemos também que é o alimento que nos dá saúde para superar essas outras doenças decorrentes dos transtornos alimentares, que, acho, sinceramente, ainda não preocupam as nossas autoridades na dimensão que deveriam preocupar.

Dias atrás, ouvi de outro Parlamentar, Verª Sofia, que todos os dias morrem pessoas de fome, e quando as pessoas morrem de fome ou por ter uma doença, são vangloriadas, ou o fato tem uma dimensão muito grande. É verdade, agora, as crianças que estão na escola e têm oportunidade, seja na escola pública com a merenda escolar, seja na escola privada com as cantinas, de ter uma alimentação saudável, não devemos nos desonerar dessas pelas outras crianças por que todos nós lutamos para que também tenham alimento, para que também possam vir a estudar, para que também possam vir a morar num lugar digno e a se relacionar de maneira digna com a sua condição de cidadãos da nossa Cidade e do nosso Estado.

Portanto quero dizer que a dimensão deste Projeto é maior ainda que a mera dimensão que ele dá - que já seria grande -, de trabalhar com a saúde e com a alimentação equilibrada; acho que pode ter um impacto também nesta outra área que é a de compreendermos o valor do alimento no nosso equilíbrio, na nossa saúde, para além da própria comida, mas também para combater esses padrões que nos impõe quotidianamente a mídia. As mesmas propagandas dos alimentos também vinculam sempre a venda dos grandes refrigerantes de cola, ou das grandes marcas de salgadinhos, e sempre vinculam também a mulheres magérrimas e fora dos padrões estéticos que eles mesmos, a partir das suas gorduras e das suas calorias acabam por derrubar.

Portanto, parabéns, Verª Sofia Cavedon, e acho que todos temos bom senso. Eu brincava que esta Casa, hoje, está muito civilizada. Eu acho que todos temos bom senso e todos vamos votar favoravelmente a este Projeto. Muito obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

 O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para discutir o PLL nº 082/02.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, a iniciativa da Verª Sofia Cavedon é louvável e este é um assunto em que a Vereadora trabalha há alguns anos. Tivemos a oportunidade também de participar de algumas reuniões com partes interessadas, ligadas ao ramo da atividade junto às escolas. Dizia a Vereadora que a economia deve estar sempre no centro das nossas preocupações, todavia faz-se imprescindível que determinados espaços tenham as suas características tratadas também de forma diferente. O espaço da escola é um espaço, obviamente, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, em que os valores devem ser preservados. E a questão da alimentação é uma questão importante que deve merecer do Legislador os cuidados e preocupações - nem poderia ser diferente. Muitas vezes o mercado, com suas preocupações mercadológicas, deve ser observado em determinadas áreas, mormente na questão que trata da escola.

Então, nesse sentido, as modificações que a Verª Sofia Cavedon apresenta no seu Projeto, me parece, salvo melhor juízo, que suprem, ou melhor, retiram aquelas dificuldades que poderiam determinar dificuldades para o funcionamento dos denominados bares nas nossas escolas. Portanto, sob esse aspecto, afigura-se-nos o Projeto de boa qualidade. Restaria apenas - já tive oportunidade de conversar com a Verª Sofia Cavedon - um aspecto ainda, porque o legislador concebe a lei para, por assim dizer, regrar - nem pode ser diferente -, a vida de relação, a vida das pessoas.

Então, o Projeto, a lei deve nascer exatamente do meio em que a vida se realiza, exatamente ouvindo e compondo uma normatização que expresse, na sua plenitude, não só os interesses que se envolvem, mas, de resto, a preservação desses valores.

A pequena dificuldade que restaria, Verª Sofia Cavedon - mas isso evidentemente não evitará de nós votarmos -, é aquela questão ligada aos cartazes publicitários, principalmente aqui no tocante a refrigerantes e salgadinhos, por se tratarem de grandes empresas. Elas têm todo um modelo de publicidade, na qual eu não vejo, em princípio, nenhum mal. Por exemplo, quando a Coca-Cola ou Pepsi-Cola colocam as mesas e já trazem impressas ali, nas mesas, a propaganda dos referidos refrigerantes, devo dizer que não vejo nisso nenhum mal. Evidentemente que o seu Projeto está direcionando para aquilo que é o alimento natural, o que é louvável nesse aspecto.

 

A Sra. Sofia Cavedon: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Apenas, Ver. Elói Guimarães, para registrar que nós não proibimos a presença de mesas e frízeres que tenham, eventualmente, propaganda, mas, sim, cartazes, ou seja, uma exacerbação que acaba, inclusive, poluindo a escola e estimulando mais as crianças. Acho que fica bem mediado esse apoio que os bares recebem das empresas; não está proibido no formato de móveis e utensílios.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Eu já tive a oportunidade de saudar a iniciativa de V. Exª e com as preocupações de alguém que é da área, do magistério. Efetivamente, a escola é um espaço que tem de ser permanentemente observado, porque é um espaço especial, ali vai-se formando o caráter do cidadão e da cidadã. Muito obrigado.

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Encerrada a discussão. Em votação o PLL nº 082/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO com o voto contrário do Ver. Professor Garcia.

Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 082/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA com o voto contrário do Ver. Professor Garcia.

Em votação a Emenda nº 02 ao PLL nº 082/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA com o voto contrário do Ver. Professor Garcia.

Srs. Vereadores, como nós temos uma Sessão Ordinária às 14 horas, eu consulto V. Exas se votamos mais um processo agora e depois fazemos uma interrupção?

 

A SRA. CLÊNIA MARANHÃO (Requerimento): Sr. Presidente, temos uma proposta: deixaremos o Projeto do Ver. Aldacir Oliboni, por causa do quórum; votaremos o Projeto do Ver. Ibsen Pinheiro, que acho que é um Projeto consensuado, depois aquele Bloco de Projetos das Utilidades Públicas, e depois suspenderemos, se V. Exª assim concordar.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Verª Clênia Maranhão, concordo com esse consenso, que é do Plenário, e é construído por Vossa Excelência.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4653/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 201/06, de autoria do Ver. Ibsen Pinheiro, que dispõe sobre a comercialização, o armazenamento, o transporte e a obrigatoriedade de rotulagem nas embalagens de produtos químicos de limpeza no Município de Porto Alegre. Com Substitutivo nº 01.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Almerindo Filho: pela existência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Substitutivo nº 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o PLL nº 201/06 e o Substitutivo nº 01. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação o Substitutivo nº 01 do PLL nº 201/06.(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 1448/04 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N. 059/04, de autoria do Ver. Beto Moesch, que declara de utilidade pública o Centro de Educação Ambiental – CEA. (desarquivado pela Ver.ª Mônica Leal)

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Paulo Odone: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto;

- da CECE. Relatora Ver.ª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relatora Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto;

- da COSMAM. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 29-11-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4003/06 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 027/06, que declara de utilidade pública a Fundação Sol para Reconstrução Social.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4583/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 035/06, que dá nova redação ao artigo 1º da Lei nº 2.515, de 21 de maio de 1963, que declara de utilidade pública a Sociedade Israelita Riograndense Lar dos Velhos.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Ibsen Pinheiro: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4584/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 036/06, que declara de utilidade pública a Fundação de Pais Pró-Saúde Mental Infantil - FUPASMI.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Mario Fraga: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4677/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 038/06, que declara de utilidade pública a entidade Assistência e Promoção Social Exército da Salvação - APROSES.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4775/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 040/06, que declara de utilidade pública o Centro de Reabilitação Vita.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Almerindo Filho: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4777/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 042/06, que declara de utilidade pública a Clínica Esperança de Amparo à Criança - CEACRI.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relatora Ver.ª Maristela Meneghetti: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. N. 4974/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N. 047/06, que declara de utilidade pública a Sociedade Beneficente Bom Pastor.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Ibsen Pinheiro: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 13-12-06.

 

O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Em discussão o bloco constituído pelos seguintes Projetos: PLL nº 059/04; PLE nº 027/06; PLE nº 035/06; PLE nº 036/06; PLE nº 038/06; PLE nº 040/06; PLE nº 042/06; PLE nº 047/06. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO o bloco dos Projetos de Lei.

De acordo com o entendimento das Lideranças e do Plenário, encerramos os trabalhos da presente Sessão Extraordinária.

 

(Encerra-se a Sessão às 12h30min.)

 

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